Clipping

Após um mês testando e utilizando ativamente o novo serviço de micromobilidade de patinetes de aluguel da Whoosh no Rio de Janeiro, os chamados amarelinhos, posso afirmar com segurança que o serviço evoluiu significativamente. Como usuário do sistema anterior da Grin, percebo que agora tudo está sendo feito de maneira correta, especialmente com a utilização de equipamentos de nova geração. Os patinetes da extinta Grin, por motivos óbvios, pareciam brinquedos, e o sistema permissivo que permitia o abandono dos veículos em qualquer lugar contribuiu para a desordem e eventual falência da empresa. No entanto, era uma oportunidade para as pessoas ganharem um dinheiro extra recarregando as baterias dos patinetes, mas, mesmo assim, o modelo apresentava falhas.

Patinete Verde da Antiga Grinn

Modelo anterior da extinta Grin (Divulgação)

Os novos modelos Segway S90L me impressionaram muito. Construídos exclusivamente para serviços de aluguel, possuem um motor de 400W que até sobe ladeiras. Nas últimas semanas, os patinetes se integraram à minha rotina diária; sempre encontro uma desculpa para usar os patinetes da Whoosh, e com algumas vantagens: além de aproveitar o passeio, estou economizando em relação ao metrô, que tem a tarifa mais alta do Brasil.

Modelo novo SL90 de patinetes da Whoosh. 

Cheguei a utilizar tanto o serviço que praticamente já fui de Sepetiba até Ramos! Até agora, já percorri 60 km. Estou usando para tudo, até para ir à padaria. Os pacotes de minutos são bastante econômicos, mas com uma pegadinha: só é possível comprar um novo pacote após o término do prazo do anterior. Por exemplo, se adquirir o pacote de 100 minutos em 7 dias, mesmo que você consuma os minutos antes, só poderá comprar outro após o término desse período, o que torna a tarifa por minuto menos vantajosa (R$ 2,00 para desbloqueio mais R$ 0,70 por minuto).

A Prefeitura do Rio acertou em cheio ao apoiar esse serviço, que é monitorado pelo COR Rio (Centro de Operações Rio). Se o usuário tentar deixar o patinete fora dos locais designados, continuará sendo cobrado, um incentivo eficaz para evitar a desordem.

Entre as vantagens do novo serviço, destaco:

  1. Regulamentação e Segurança: A Whoosh implementou um sistema rigoroso de regras, alinhado com as novas regulamentações municipais, incluindo limites de velocidade, áreas específicas para circulação e pontos obrigatórios de estacionamento, o que melhora a segurança e organização nas ruas.

  2. Tecnologia Avançada: Os patinetes da Whoosh vêm equipados com GPS de alta precisão e bloqueio remoto, prevenindo roubos e facilitando o rastreamento. O monitoramento em tempo real permite respostas rápidas em caso de incidentes.

  3. Qualidade dos Patinetes: Os modelos da Whoosh são mais robustos, proporcionando uma experiência de usuário aprimorada, com melhor suspensão e pneus maiores, adequados às ruas do Rio de Janeiro.

  4. Sustentabilidade: A Whoosh utiliza patinetes carregados com energia renovável e baterias de longa duração, contrastando com os problemas de descarte e recarga ineficiente dos serviços anteriores.

  5. Facilidade de Uso: A interface do aplicativo da Whoosh é mais intuitiva, facilitando o cadastro, desbloqueio dos patinetes e pagamento, em comparação com as plataformas anteriores da Grin e Yellow. Curiosamente, ou talvez ironicamente, a Whoosh adotou o amarelo como cor padrão no Rio de Janeiro.

  6. Preços Competitivos e Promoções: A Whoosh entrou no mercado com preços competitivos e diversas promoções para atrair novos usuários, o que é uma vantagem para quem deseja experimentar o serviço.

  7. Disponibilidade e Cobertura: A empresa promete maior cobertura, com mais patinetes em pontos estratégicos da cidade, facilitando o acesso, especialmente em áreas menos atendidas anteriormente. Estou ansioso para que o serviço se expanda para a zona norte e oeste.

No entanto, nem tudo são flores. A má educação de alguns usuários, como o hábito de duas pessoas andarem no mesmo patinete para economizar, é preocupante. Além de ser proibido pelo Contran, isso representa um risco para todos e pode levar à proibição do serviço, como relatado em uma matéria do O Globo. Por outro lado, é animador saber que, apesar dessas infrações, o número de acidentes com os novos patinetes caiu significativamente, ao contrário do modelo anterior, que registrava um incidente a cada hora.

E aí, você já experimentou o novo serviço de patinetes de aluguel? Compartilhe sua experiência com a gente nos comentários!

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